domingo, 31 de maio de 2009

Dias de Acção


Por vezes não existem conclusões reveladoras ou ensinamentos práticos que nos façam avançar tanto num determinado campo como agir! Agir já!

Quando se virem inundados por teorias e frases brilhantes e queiram ir mais além, decidam ter um "Dia de Acção".

Para criarem um "Dia de Acção" façam uma lista de tudo o que querem fazer e quando querem fazer a cada hora desse dia. Depois recrutem a ajuda de um amigo ou de um coach para vos acompanhar. A cada hora, telefonem-lhe a dizer o que fizeram na hora passada e o que tencionam fazer na hora seguinte.

E uma hora depois, independentemente do que se tiver passado, repitam o processo!

Vão ficar supreendidos com o impacto real dos "Dias de Acção"...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Greve de reclamações


Uma vez que a reclamação é o oposto da criação, é recomendável experimentar um certo período sem reclamar (em voz alta!) sobre seja o que for.

Isto não quer dizer que, quando se pede um hambúrguer num restaurante e vem peixe assado, que não se mande de volta. Quer apenas dizer que não se vai reclamar a todos os amigos acerca disso, reclamar junto de todos os funcionários e gestor do restaurante e a seguir escrever uma carta à DECO sobre como as pessoas honestas hoje em dia já nem um hambúrguer podem comer sem serem confrontadas com terríveis ultrajes e casos de negligência quase criminosa.

É importante decidir qual o período da greve (um dia, uma semana, um mês, etc.). Se durante esse período reclamar uma única vez (e é provável que aconteça), tem de se recomeçar.

As mudanças de comportamentos e de atitudes serão impressionantes…

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Todos traçamos objectivos. Por vezes fazemos de forma consciente (quero ter o emprego XYZ até ao final do ano) e por vezes nem pensamos neles (quando vamos a conduzir, por exemplo!)

Algumas das vezes, pouco importa a qualidade desses objectivos. Noutras alturas, pode fazer toda a diferença!

E quando os objectivos são importantes, quando é preciso que eles façam toda a dierença, eles têm de ser SMART!!!

S (specific / especificos): Planeamento detalhado do que há a fazer e como. Os objectivos generalistas tendem a ser menos eficazes.

M (mensuraveis): Reflecte os vários aspectos mensuráveis e passíveis de verificação dos objectivos estabelecidos e que permitem compreender se as pessoas encarregues da sua concretização estão ou não em posição de alcançá-los.

A (atingível): este é o aspecto mais importante, que implica que os objectivos devem ser acordados previamente entre os intervenientes em causa, para que as pessoas estejam motivadas para percepcionar e sentir os objectivos estabelecidos com algo intrínseco a elas.

R (realisticos): os objectivos só serão eficazes se forem realisticamente exequíveis.

T (temporizados): estabelecer prazos bem especificados.

Se os vossos objectivos estiverem dentro destes critérios, serão MUITO mais fáceis de concretizar!

Lenda dos Índios SIOUX

Um dia o Criador quis esconder algo de todos os Humanos até chegar a altura em que estivessem prontos para o descobrir. Para recolher sugestões, juntou todos os animais.

A Águia disse “Dá-mo a mim e eu o levarei para alto, longe do alcance deles!” mas o Criador disse “Não. Um dia eles vão conquistar os céus.”

O Tubarão disse “Dá-mo a mim e eu o levarei para o mais fundo dos oceanos!” mas o Criador disse “Não. Eles são exploradores. Um dia chegarão aí.”

O Leão disse “Dá-mo a mim e eu o levarei para a mais densa das selvas e ele ficará escondido!” mas o Criador disse “Não. Em breve nenhuma floresta está fora do alcance dos humanos.”

Quando parecia haver um impasse, uma Toupeira cega disse “Esconde-o dentro dos Humanos. É sempre o último lugar em que procuram.”

E o Criador disse: “Está feito!”

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Coaching Sistémico

Boas!

Estive fora uns dias numa formação de Coaching Sistémico, algo que até há pouco tempo eu nem sabia que existia!

Mas ainda bem que fui porque nunca deixa de me surpreender a variedade e o impacto que as diferentes formas de abordar a actividade de coaching têm.

A acção realizou-se em Lisboa, organizado pelo INPNL, e foi realizada por um dos peritos mundiais na matéria, o alemão Bernd Isert.

E para quem quer saber mais informação acerca de Coaching Sistémico, aqui fica

A utilização prática das Constelações Organizacionais nas Empresas é muito variada. Uma das formas utilizadas é através de Workshops abertos a que assistem empresários, gestores, executivos, directores, funcionários, etc. de várias empresas. Alguns trazem as suas questões ou temas para que sejam tratados duma forma aberta, utilizando representantes que não se conhecem entre si.
Esta forma é muito potente e eficaz. O Cliente converte-se em observador e, através das reacções dos representantes e do diálogo com o Facilitador, pode ver onde está o problema ou que decisão deve tomar para melhorar a situação da empresa.
É certo que muitos clientes não gostam de tratar temas reservados ou confidenciais com pessoas que não conhecem. Nestes casos, utilizam-se as Constelações “cegas” o “escondidas”, isto é, a informação que se fornece ao Facilitador e aos representantes é mínima ou quase nula. Outra alternativa é dar a informação unicamente ao Facilitador e em que os representantes e assistentes não estejam ao corrente da problemática. Assim, consegue-se proteger a confidencialidade.
No entanto, cada vez são mais os clientes que solicitam que se trabalhe com eles duma forma totalmente individualizada e personalizada.

e o link do site do Bernd


domingo, 3 de maio de 2009

O Velho e o Sonho

Era o dia das matrículas na Universidade e um jovem estudante preparava-se para continuar a sua aventura de aprendizagem. Durava há tanto tempo que parecia não ter fim nem início. Perdido nos seus pensamentos, com a mente a formigar de possibilidade sobre o que estava à sua frente, não reparou no homem idoso no seu caminho e bateu-lhe em cheio.

“Peço desculpa Professor”, respondeu o jovem, envergonhado.

“Oh, eu não sou professor”, respondeu o idoso. “Sou um caloiro.”

“Mas que idade tem?”, perguntou o jovem, chocado.

“Tenho setenta e três anos!”, frisou o idoso, com um brilho nos olhos.

“E o que está a estudar?”, continuou o jovem?

“Medicina – sempre quis ser médico. E agora…” O idoso fez uma pausa, como se recordasse algo de há muito tempo. “Agora estou finalmente a seguir o meu sonho!”

O jovem ficou chocado. “Sem querer faltar-lhe ao respeito senhor, mas tornar-se médico vai demorar pelo menos sete anos. Daqui a sete anos terá oitenta anos!”

O idoso colocou as mãos nos ombros do jovem e olhou-o nos olhos.

“Terei oitenta, quer siga o meu sonho, quer não.”