domingo, 29 de novembro de 2009

Confiança Instantânea


Boas!

A Lua de Papel publicou agora, mesmo por altura do Natal, outro livro do Paul McKenna.

Confiança Instantânea é uma fantástica obra dedicada a todos os que têm algum problema de confiança pessoal nas suas vidas. Mesmo quem não tem terá muitos benefícios em praticar e experimentar os exercícios que o Paul sugere.

Quase todas as pessoas sentem que precisam de mais confiança nesta ou naquela área (ou várias) da sua vida. Este livro está recheado das técnicas mais avançadas da Programação Neurolinguística que existem actualmente. Até os estudiosos (como eu) da PNL poderão aprender não apenas algumas técnicas novas mas também como elas podem ser aplicadas na vida real, no dia-a-dia, com cada um de nós ou com o vizinho da porta ao lado.

Paul Mckenna é um dos maiores coaches da actualidade (juntamente com Richard Bandler e Michael Neill entre outros...) e neste livro ele partilha técnicas incríveis com todos os que quiserem investir algumas horas do seu tempo no livro.

O CD de hipnose é um bónus que também recomendo vivamente!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Avançar com os objecivos!


Muitas vezes vimo-nos inundados por objectivos e projectos de dimensão assustadora. Pode ser por estarmos apenas a começar e o objectivo final estar ainda muito longo. Pode também ser porque o projecto em causa é realmente grande, recheado de passos e fases. Nestas alturas existe o sentimento natural de nos sentirmos "esmagados" ou "desmotivados".

Não vou falar de motivação hoje mas vou supor que acontece a outra coisa que é natural acontecer nestas alturas. Admitindo que há motivação e vontade de atingir os objectivos (e convenhamos, se não houver talvez seja uma boa ideia rever esses objectivos) existe a tendência para nos sentirmos perdidos. Queremos muito atingir o objectivo, o projecto tem valor mas... no entanto... não sabemos por onde começar. Não sabemos por onde nos virar.

Esta situação acontece mais vezes quanto mais importante e grande é o projecto. Qualquer acção parece demasiado pequena para fazer a diferença no contexto global do projecto. O que acontece a seguir, especialmente quando nos deparamos com várias acções e todas elas parecem ter um impacto mínimo, é a inacção. Não sabemos por onde começar, portanto não começamos. Não sabemos por onde avançar, portanto não avançamos.

O que a esta altura já não estamos a considerar é que qualquer grande projecto é precisamente isso. Uma soma de muitas pequenas acções. Todas elas dão o seu pequeno contributo para que o projecto avançe mais um pouco. Costuma-se dizer que a melhor forma de comer um elefante é uma fatia de cada vez e quem diz isso não está errado. Quem empreende uma caminhada de centenas de quilómetros a pé começa com um único passo, um primeiro quilómetro.

Portanto ter muitas coisas pequenas para fazer no projecto e achar que são todas pequenas, são excelentes notícias! Qualquer uma delas vai contribuir para o projecto. Assim o desfio não é descobrir qual vai ter impacto no projecto mas simplesmente escolher uma!

Existe uma última questão. Para sabermos quais são as opções e escolhas que temos à nossa disposição é fundamental conhecer o actual estado do projecto. Parece óbvio mas quando alguns projectos estão parados durante algum tempo ou são verdadeiramente enormes, por vezes não sabemos bem em que estado ele se encontra.

Se querem realmente brincar com esta ideia, podem começar por escolher, de todas as opções disponíveis para avançar com o projecto (ainda que só alguns milímetros), a mais pequena, a mais fácil. Afinal se todas as acções são necessárias para o projecto e todas podem ser tomadas naquele momento, porque não dar-mo-nos ao prazer de escolher uma fácil para começar? O sucesso de uma fácil faz milagres sobre a motivação para executar as mais difíceis!

Há uns meses vi-me confrontado com a necessidade de preparar um curso de formação de 125 horas numa área que é das minhas mas sobre qual nunca tinha dado formação. Aliás, nem sequer tinha falado há anos. Apesar de estar bastante confiante de que pouca coisa tinha mudado e de que poderia dar um bom curso (que, pelo feedback, acabou por ser) havia imenso para ler, para escrever, para preparar. Quando a sensação de "estar perdido" começou a aparecer limitei-me a identificar uma pequena acção que podia fazer para avançar com o projecto. Podia ler algum material para efeitos de seleccionar o conteúdo. Naquele momento exacto a sombra de um projecto esmagador desapareceu! Deixei de ter de preparar e leccionar um curso enorme. Só tinha de "ler alguma material". Bem, isso é fácil! E assim fiz. Quando terminou e voltei a olhar para o projecto e lá estava ele. Tinha avançado pouco mas tinha avançado. Para além da injecção de motivação que é vermos os nossos projectos progredirem também tive a sensação agradável de que este método funciona e de que liberta muita da pressão que por vezes associamos a grandes projectos. Por diversas vezes volto a ele.

Brinquem com isto (funciona com qualquer projecto, dos mais pessoais aos totalmente profissionais):

1. Escolham um projecto grande que têm entre mãos (ex. mudar de casa)

2. Verifiquem qual o seu estado actual (ex. a cidade de destino está escolhida)

3. Identifiquem alguns dos próximos passos possíveis (ex. colocar a casa actual à venda; contactar imobiliárias na cidade de destino; pedir orçamentos de empresas de mudanças; etc.)

4. Escolham a acção mais simples de todas, que podem tomar hoje mesmo! E tomem-na!

5. Quando terminarem, escolham outra e tomem-na! Vão ver que os projectos parece que começam a andar com vida própria ;)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Under the Dome

Boas!

Normalmente coloco aqui posts relacionados com coaching, PNL e afins mas hoje, para algo completamente diferente, aqui fica o spot publicitário de um livro de ficção lançado agora:



Antes que alguém ligue Stephen King a zombies, terror e afins, recordo que ele também escreveu os livros que basearam (muito bem) os filmes "A Redenção de Shawshank" e "Á Espera de um Milagre - The Green Mile". Trata-se de um escritor que escreve mesmo muito bem sobre qualquer tema que queira e este livro (o maior dele até hoje com mais de 1100 páginas) relata o cenário da sociedade americana como ela é actualmente.

A crítica da Associated Press não deixa dúvidas. Se fizer o vosso género aproveitem!



E amanhã voltamos com a nossa programação normal ;)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mais curiosidade do que medo... (por Michael Neill)

Em 1911, por razões que ninguém foi capaz de precisar, apareceu um homem nu e sozinho no sopé do monte Lassen, na Califórnia do Norte. Com a ajuda de dois antropólogos de Berkeley chamados Thomas Waterman e Alfred Kroeber, soube-se que era o último membro que restava de uma tribo outrora forte de índios americanos nativos conhecido por Yana.

Embora aceitando a amizade dos ocidentais que o levaram e lhe deram uma casa na universidade local, nunca revelou o seu verdadeiro nome e ficou conhecido por Ishi, que simplesmente se traduz por “homem”.

Nunca tendo vivido naquilo a que os seu benfeitores chamavam “civilização”, estavam a ser-lhe continuamente apresentadas coisas que ele nunca tinha experimentado. Na sua primeira visita a S. Francisco, Ishi foi levado à estação de caminhos-de-ferro de Oroville. Quando o comboio se aproximava, afastou-se calmamente dos seus companheiros de viagem e pôs-se atrás de um pilar. Quando lhe fizeram sinal para se juntar a eles, avançou e embarcou no comboio.

De regresso à Universidade, Kroeber interrogou-o acerca do seu estranho comportamento na estação de caminhos-de-ferro. Ishi disse-lhe que quando estava a crescer, ele e os membros da sua tribo viam o comboio a passar pelo vale. Vendo-o a serpentear e a soltar fumo e fogo, pensavam que era um demónio que comia pessoas.

Espantado, Kroeber perguntou: «Como é que arranjou coragem para entrar no comboio se pensava que era um demónio?»

Ishi respondeu: «A vida ensinou-me a ter mais curiosidade do que medo»

Arranjando tempo todos os dias para fazer uma coisa que seja um pouco assustadora para nós recondicionamos a nossa mente e começamos a desenvolver a nossa coragem – o músculo do coração!