quinta-feira, 26 de março de 2009

Falar em Público


Falar em público é uma actividade cada vez mais comum para empresários, executivos, profissionais liberais, administradores, consultores, oradores e o cidadão comum.

Seja uma ocasião solene ou uma reunião de condomínio ou da faculdade, falar em público requer alguns cuidados especiais.

Indico abaixo dicas úteis e universais para quem precisa falar em público e quer causar uma boa impressão. As dicas não estão em ordem de importância e muito menos são suficientes para uma boa apresentação, mas ajudam a quem está começando ou aprimorar quem já realiza apresentações no quotidiano.


1 - Saiba para quem vai falar

Quanto mais informações sobre seu público melhor. Existem pessoas que se sentem mais a vontade a falar para gente conhecida. Outros preferem o contrário. O importante é que esta informação poderá fazer com você ajuste sua linguagem, forma de apresentação, exemplos etc. Imagine fazer uma apresentação para um grupo de crianças falando como se estivesse diante de adultos.


2 - Informe-se sobre o local

Tão importante quanto o ponto anterior, saber como é o local onde fará sua apresentação ajuda a adequar o uso de recursos, vestuário, actividades, meios audiovisuais, etc. Já viu pessoas que não sabem falar atrás de um púlpito? Espaço pequeno ou grande? Dá para se movimentar ou tem que ficar parado? Sentado ou em pé? Há diversas possibilidades e quanto mais você souber a respeito mais fácil controlar estas variáveis.


3 - Saiba o que vai falar

Um bom conteúdo é fundamental para uma apresentação de sucesso. Prepare-se pesquisando, estudando, aprimorando o conhecimento sobre o que irá falar. Há aqueles que acreditam que o improviso é o mais importante. Errado. O improviso deve ser o último recurso. Mesmo para improvisar é preciso ter preparação, conhecimento, bagagem. O improviso pode estragar uma apresentação e desinteressar o público.


4 - Use o humor correctamente

Usar humor de forma adequada torna uma apresentação leve, agradável. Humor não significa contar piada ou fazer as pessoas rirem constantemente. Aqueles que tentam fazer humor com frequência tornam a apresentação fútil e podem ser inoportunos. Ajuste esta característica para cada público.


5 - Treine, treine, treine

Não há apresentação de sucesso que aconteça sem alguma preparação anterior. Por isso, aproveite todas as oportunidades que tiver de falar em público para se expressar. Tenha cuidado para não exagerar, claro. Mas treine antes diante de um espelho ou sozinho(a). Treine com uma pessoa a assistir. Treine, treine, treine.

segunda-feira, 23 de março de 2009

As crtíticas preocupam-vos?!

Atentem ás sugestões de Dale Carnegie:
  • Lembrem-se que as críticas injustas são, geralmente, elogios disfarçados. Normalmente significa que despoletamos inveja e ciumes. “No one ever kicks a dead dog”

  • Façam o melhor que puderem. Com isso feito, abram o guarda-chuva e deixem as críticas resvalarem para a valeta da vossa consciência tranquila!

  • Mantenham em mente as coisas em que não estiveram tão bem. Se não conseguimos ser perfeitos, que sejamos construtivos e isentos na nossa auto-critica. As restantes serão irrelevantes!

domingo, 22 de março de 2009

O Sábio Árabe


Um velho sábio foi interrogado sobre a trajectória da sua existência até àquele dia. E eis como ele a resumiu em três etapas:

«Aos vinte anos tinha só uma oração:
Meu Deus, ajuda-me a mudar este mundo tão insustentável, tão impiedoso. E durante os vinte e um anos seguintes, lutei como uma fera para constatar que afinal nada tinha mudado.

Aos quarenta anos, tinha apenas uma oração:
Meu Deus, ajuda-me a mudar a minha mulher, os meus pais e os meus filhos! Durante vinte anos, lutei como uma fera para no final constatar que nada tinha mudado.

Agora sou um homem velho e apenas tenho uma oração:
Meu Deus, ajuda-me a mudar-me - e eis que o mundo à minha volta muda!»

Segunda semana...


Esta semana não me vou poder alongar em comentários...

Apenas para dizer que a primeira semana de "uma nova vida" não poderia ter corrido melhor!

É, efectivamente, fantástico conseguirmos fazer a diferença na vida de outras pessoas...

Obrigado por lerem!

RR

segunda-feira, 16 de março de 2009

Primeiro Dia!!!

A minha carreira como formador leva esta semana um novo impulso!

Desejem-me sorte! :)

Quem me conhece sabe que é uma área que me interessa há mais de dez anos. Com as voltas que a vida dá, passei esses anos em consultoria. De alguma forma podia pensar que os estive a desperdiçar.

Por outro não posso deixar de pensar, e aliás prefiro pensar, que foi tudo percurso para me preparar para uma nova fase e cada dia desses anos foi mais uma lição.

Em 1998 conheci um senhor que me deu formação durante três dias, na Turquia, num seminário da AIESEC (www.aiesec.org).

Ao longo dos três dias em que o seminário foi orientado pelo senhor Derek Small (que ainda hoje continua a apoiar os seminários da AIESEC) do Covey Leadership Centre, só pensei "quero ser assim quando for grande".

Não sei se alguma vez vou conseguir ser assim "tão grande", assim como ainda hoje não consigo descrever nem o que se passou nem o impacto que esses dias tiveram em mim. Mas estive a recuperar, desses dias, uma foto e uma mensagem que ele me deixou e que ainda hoje conservo. E uma coisa é certa, não vou desistir de tentar!

(Para saberem mais sobre o Derek Small podem ir aqui http://www.aiesec.org/cms/aiesec/AI/alumni/Awards/inductees/2006/derek.html)

Obrigado pela leitura!

domingo, 8 de março de 2009

A "Hora Silenciosa"


Querem ter um aumento de produtividade de 20%? Sem ter de trabalhar mais um minuto?

Aposto que qualquer pessoa gostaria disso. A verdade é que é simples, é possível e foi demonstrado!

Eis como:

A companhia de seguros norte americana NORTHWESTERN MUTUAL LIFE INSURANCE introduziu há vários anos o conceito da "Hora Silenciosa". Durante uma hora, nos escritórios, todos os trabalhadores deligam os telemóveis e tiram os telefones do descanso.

O facto de poderem trabalhar tranquilamente e sem interrupções durante APENAS UMA HORA levou a um aumento de 23% na produtividade!

É um técnica que qualquer pessoa pode experimentar. Não são anos nem dias. Apenas uma hora por dia! Experimentem!

The Green Mile

De vez em quando surgem filmes que nos tocam. Sim, claro que todos os meses não existe um filme que não vejamos e que não pensemos "Que grande filme!".

Mas depois há os outros, aqueles que anos depois nos lembramos deles e pensamos "Que grande história!". THE GREEN MILE é um desses casos. Talvez este Blog não seja o local onde normalmente se vêm recomendações de filmes ou de livros (bem, de livros ainda se vão vendo bastantes) mas tendo em conta que o filme tem dez anos (sim, é verdade!) e o livro uns quinze anos, penso que é seguro dizer que ninguém me vai acusar de estar a fazer propaganda ou promoção da mais recente atracção de Hollywood.

Passado no Corredor da Morte de uma prisão do sul dos Estados Unidos, em 1935, À Espera de Um Milagre é a adaptação para o cinema do romance best-seller de Stephen King sobre a história de um guarda de prisão que desenvolve um relacionamento incomum e comovente com um preso que possui um dom ao mesmo tempo mágico, misterioso e miraculoso.

À Espera de Um Milagre é todo contado em flasbacks por Paul Edgecomb à sua amiga Elaine Connelly. Edgecomb agora vive num asilo para idosos, seis décadas depois de ter trabalhado como o guarda chefe do Corredor da Morte na Penitenciária de Cold Mountain. Lá, a tarefa de Edgecomb durante a era da Depressão do Sul era cuidar de quatro assassinos que aguardavam sua caminhada final pelo Green Mile, uma comprida passadeira verde que leva os presos de suas celas até a cadeira elétrica.

Durante anos, Edgecomb anda por essa passadeira acompanhando uma grande variedade de presos. Mas nunca antes ele conhecera alguém como John Coffey, um negro enorme condenado por Ter matado brutalmente duas gêmeas de nove anos. Coffey certamente tem tamanho e força para matar qualquer um. Sua conduta, porém, opõe-se à sua aparência. Além de sua natureza simples e ingênua e um medo mortal do escuro, o preso parece possuir um Dom sobrenatural. Edgecomb começa a questionar se Coffey foi realmente o culpado do assassinato das duas meninas.

Com o desenrolar da história, Paul Edgecomb aprende que, às vezes, os milagres acontecem nos lugares menos esperados.

Este livro e este filme, esta história, revestem-se de uma humanidade e de um sentimento que é tão raro obsercar nas histórias comtemporâneas que, só por isso, tinha de falar nele.



VEJAM!




terça-feira, 3 de março de 2009

domingo, 1 de março de 2009

Senhoras e senhores... STEPHEN COVEY!


stephen covey - More bloopers are a click away

Banco do Tempo


Imagina um Banco que deposita diariamente na tua conta 86.400€. No entanto, caso não gastes o dinheiro nesse dia, ele não transita para o dia seguinte. Assim, à meia-noite desse dia, o saldo é reposto a zero, e volta a ser creditado o mesmo valor para o dia seguinte.

Que farias? Provavelmente procurarias gastar até ao último cêntimo todo o dinheiro disponível… E, se fosses inteligente, procurarias ainda investir algum dinheiro para o futuro.

Todos nós temos um Banco muito semelhante a este que imaginámos. Chama-se TEMPO.

Todas as manhãs ele nos credita 86.400 segundos. E todas as noites, limpa cada segundo que não usámos em nosso proveito. Não permite que transitem saldos. Não permite correcções. Se falharmos o uso do depósito diário, simplesmente perdemos o que não usámos.

Todos nós temos o mesmo número de segundos para utilizarmos como acharmos melhor, mas nem todos os utilizamos da maneira mais sensata, nem todos os investimos de maneira sábia.

O relógio está a contar. Não deixemos os nossos preciosos segundos escapar…

O Valor do Tempo


- Para perceberes o valor de um ano, pergunta a um aluno que chumbou de ano;

- Para perceberes o valor de um mês, pergunta a uma mãe que deu à luz um bebé prematuro;

- Para perceberes o valor de uma semana, pergunta a um editor de um semanário;

- Para perceberes o valor de uma hora, pergunta a um casal de namorados que esperam para estar juntos;

- Para perceberes o valor de um segundo, pergunta a aluem que acabou de evitar um acidente de trânsito;

- Para perceberes o valor de um milésimo de segundo, pergunta a um atleta que acabou de ganhar uma medalha olímpica;

O tempo vale mais que o dinheiro. Podemos deixar aos nossos filhos todo o dinheiro que não gastámos durante as nossas vidas, mas não podemos deixar-lhes um só milésimo de segundo de tempo.

O MACACO

Imaginemos que um gestor vai a passar num corredor do seu serviço e encontra um dos seus colegas, o senhor José.

Assim que se aproxima do seu colega, o senhor José cumprimenta-o e diz-lhe: “Bom dia, ainda bem que o encontro. Estou com um problema, sabe…”. Enquanto o senhor José expõe o seu problema, o gestor identifica as duas características que são comuns a todos os problemas para os quais os seus colegas chamam a sua atenção. Ele conhece o problema o suficiente para se sentir envolvido, mas não o suficiente para o resolver ali.

O gestor escuta o seu colega e acaba por lhe dizer: “Ainda bem que me fala disso. Agora estou com pressa, mas deixe-me reflectir sobre o assunto, que eu digo-lhe alguma coisa”.


Analisemos o que acaba de se passar:

Antes de encontrar o colega, em que costas é que estava o “macaco”?

* Nas do senhor José.


Quando se separaram, em que costas é que está?

* Nas do gestor.


O tempo que o colega lhe impõe começou quando um “macaco” saltou do ombro dele para o seu. E só acabará quando “macaco” regressar para ser alimentado e tratado pelo seu dono.

Aceitando o “macaco”, o gestor, de livre vontade, aceitou uma posição de subordinado relativamente ao seu colega. Aceitou o problema do seu colega, fazendo duas coisas que só faz geralmente perante o seu chefe:

1. Aceitou uma responsabilidade que não era sua;

2. Prometeu ao seu colega prestar-lhe contas da sequência do processo.


Agora, há grandes possibilidades que o senhor José, para se assegurar que o colega não se esquece do seu “macaco”, espreite pela porta do seu gabinete e lhe pergunte ingenuamente:

“Em que ponto é que está?”

A isto chama-se “supervisão”.


1. Quantas vezes isto vos aconteceu?
2. Porque é que aconteceu e quanto tempo vos custou?

3. Como podem lidar de forma diferente com estas situações?