domingo, 27 de dezembro de 2009

Metáfora para uma nova vida...


Um Grande Chefe Cherokee sentou-se uma noite, com os seus netos, à volta de uma grande fogueira, para lhes falar sobre a vida. Ele disse-lhes:

"Meus netos, dentro de mim está ser travada uma feroz batalha entre dois lobos. Um deles representa a inveja, o ódio, a mágoa, o ressentimento, a dor, a vingança, a infelicidade e a solidão. O outro lobo bate-se pelo amor, pela amizade, pelo reconhecimento, pela gratidão, pela felicidade, pela paz de espírito e pela compreensão."

Ao ver que os seus netos o acompanhavam com atenção, ele continuou:

"Esta batalha acontece todos os dias e não só dentro de mim, mas dentro de todas as pessoas no mundo!"

Um dos seus netos perguntou-lhe:

"Avô, e qual dos lobos vai ganhar?"

O velho indío sorriu e respondeu:

"Vai ganhar o lobo que tu escolheres alimentar..."

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Uma pergunta incisiva...


Todos temos convicções.

Algumas são úteis e outras nem por isso.

Por exemplo, se somos confrontados com um novo projecto no trabalho ou com o desafio de um novo relacionamento, as nossas convicções são uns instrumento poderosíssimo porque vão definir como vamos (ou não) abordar a situação.

Se, por exemplo, perante um novo desafio do trabalho, tivermos a convicção de que somos a pessoa ideal para esse projecto e que somos capazes, iremos abordar esse projecto com ânimo, motivação e empenho. Todos estes atributos são essenciais para o sucesso. Se, por outro lado, tivermos a convicção de que somos a pessoa errada para esse projecto e que não somos capazes, iremos abordar esse projecto com desânimo e desmotivação. Esses também, são factores fundamentais, mas para o insucesso (convenhamos que uma equipa que entra em campo a pensar que vai perder, provavelmente tem razão).

Em Programação Neurolinguística (PNL), as convicções que nos limitam e afectam negativamente aquilo que fazemos assim como os nossos resultados, são chamadas "Convicções Limitadoras".

Na actividade de coaching, a expressão "convicções" é usada frequentemente.

Existem muitas e muitas formas de se atacar uma convicção limitadora e anula-la (anulando assim o efeito negativo da mesma) assim como substituir essa convicção por uma convicção mais útil aos nossos propósitos (não há nada pior do que anular uma convicção e não a substituir; ela tende a voltar e mais forte do que nunca!).

O que queria hoje falar é sobre uma forma diferente de olhar para as convicções, que nos coloca a reflectir sobre as mesmas e sobre as vantagens e o desejo de ter convicções mais uteis. Uma forma que não será, porventura, tão conhecida.

A autora Nancy Kline, no seu livro "Time to Think: Listening to Ignite the Human Mind" desenvolveu aquilo a que ela chama "Uma Pergunta Incisiva".

Uma pergunta incisiva é uma pergunta que atravessa directamente o núcleo de uma convicção limitadora, emergindo no seu oposto. Ao fazer essa pergunta, ganhamos uma nova visão sobre a antiga convicção e começamos a explorar as possibilidades que existem para além desta.

Já falamos de trabalho, vamos falar do exemplo de relacionamentos para exemplificar.

Perante o desafio de um novo relacionamento vamos supor que temos a convicção de que não temos a idade ideal. Essa é, certamente, uma convicção limitadora. Basta olhar em volta para perceber do ponto de vista racional que a idade não é relevante no sucesso de um relacionamento.

Assim, o primeiro passo será perguntar, para nós, qual o oposta da actual convicção limitadora. Para algumas pessoas pode ser "Eu tenho a idade ideal!". Para outras pode ser "A idade é irrelevante para o sucesso". O que é importante é que cada pessoa defina o que é, para si, oposto da convicção que tem. É extremamente importante que cada pessoa personalize esta parte.

Depois a pessoa apenas tem de colocar a "Pergunta Incisiva"!

Neste caso a pergunta incisiva seria "Se eu soubesse que eu tenho a idade ideal para este relacionamento então o que faria?" ou "Se eu soubesse que a idade é irrelevante para o sucesso deste relacionamento então o que faria?".

Isto são verdadeiras questões incisivas que não apenas libertam a mente da convicção limitadora como lhe permitem "espreitar" o fantástico mundo de possibilidades que existe para além desta!

Brinquem com isto (de preferência por escrito; a escrita reforça o processo neurológico de mudança assim como acentua o impacto do exercício) e não se admirem se de repente começarem a pensar em oportunidades em vez de bloqueios:

  1. Escolham um objectivo ou desafio com que se encontram confrontados e perante o qual se vejam afectados por uma convicção limitadora;
  2. Escrevam qual a convicção limitadora;
  3. Escrevam aquilo que, para vocês, é o oposto dessa convicção;
  4. Escrevam a pergunta incisiva assim:
  • Se eu soubesse que [oposto da convicção limitadora] para o [objectivo / desafio] então o o que faria?
Divirtam-se!

domingo, 29 de novembro de 2009

Confiança Instantânea


Boas!

A Lua de Papel publicou agora, mesmo por altura do Natal, outro livro do Paul McKenna.

Confiança Instantânea é uma fantástica obra dedicada a todos os que têm algum problema de confiança pessoal nas suas vidas. Mesmo quem não tem terá muitos benefícios em praticar e experimentar os exercícios que o Paul sugere.

Quase todas as pessoas sentem que precisam de mais confiança nesta ou naquela área (ou várias) da sua vida. Este livro está recheado das técnicas mais avançadas da Programação Neurolinguística que existem actualmente. Até os estudiosos (como eu) da PNL poderão aprender não apenas algumas técnicas novas mas também como elas podem ser aplicadas na vida real, no dia-a-dia, com cada um de nós ou com o vizinho da porta ao lado.

Paul Mckenna é um dos maiores coaches da actualidade (juntamente com Richard Bandler e Michael Neill entre outros...) e neste livro ele partilha técnicas incríveis com todos os que quiserem investir algumas horas do seu tempo no livro.

O CD de hipnose é um bónus que também recomendo vivamente!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Avançar com os objecivos!


Muitas vezes vimo-nos inundados por objectivos e projectos de dimensão assustadora. Pode ser por estarmos apenas a começar e o objectivo final estar ainda muito longo. Pode também ser porque o projecto em causa é realmente grande, recheado de passos e fases. Nestas alturas existe o sentimento natural de nos sentirmos "esmagados" ou "desmotivados".

Não vou falar de motivação hoje mas vou supor que acontece a outra coisa que é natural acontecer nestas alturas. Admitindo que há motivação e vontade de atingir os objectivos (e convenhamos, se não houver talvez seja uma boa ideia rever esses objectivos) existe a tendência para nos sentirmos perdidos. Queremos muito atingir o objectivo, o projecto tem valor mas... no entanto... não sabemos por onde começar. Não sabemos por onde nos virar.

Esta situação acontece mais vezes quanto mais importante e grande é o projecto. Qualquer acção parece demasiado pequena para fazer a diferença no contexto global do projecto. O que acontece a seguir, especialmente quando nos deparamos com várias acções e todas elas parecem ter um impacto mínimo, é a inacção. Não sabemos por onde começar, portanto não começamos. Não sabemos por onde avançar, portanto não avançamos.

O que a esta altura já não estamos a considerar é que qualquer grande projecto é precisamente isso. Uma soma de muitas pequenas acções. Todas elas dão o seu pequeno contributo para que o projecto avançe mais um pouco. Costuma-se dizer que a melhor forma de comer um elefante é uma fatia de cada vez e quem diz isso não está errado. Quem empreende uma caminhada de centenas de quilómetros a pé começa com um único passo, um primeiro quilómetro.

Portanto ter muitas coisas pequenas para fazer no projecto e achar que são todas pequenas, são excelentes notícias! Qualquer uma delas vai contribuir para o projecto. Assim o desfio não é descobrir qual vai ter impacto no projecto mas simplesmente escolher uma!

Existe uma última questão. Para sabermos quais são as opções e escolhas que temos à nossa disposição é fundamental conhecer o actual estado do projecto. Parece óbvio mas quando alguns projectos estão parados durante algum tempo ou são verdadeiramente enormes, por vezes não sabemos bem em que estado ele se encontra.

Se querem realmente brincar com esta ideia, podem começar por escolher, de todas as opções disponíveis para avançar com o projecto (ainda que só alguns milímetros), a mais pequena, a mais fácil. Afinal se todas as acções são necessárias para o projecto e todas podem ser tomadas naquele momento, porque não dar-mo-nos ao prazer de escolher uma fácil para começar? O sucesso de uma fácil faz milagres sobre a motivação para executar as mais difíceis!

Há uns meses vi-me confrontado com a necessidade de preparar um curso de formação de 125 horas numa área que é das minhas mas sobre qual nunca tinha dado formação. Aliás, nem sequer tinha falado há anos. Apesar de estar bastante confiante de que pouca coisa tinha mudado e de que poderia dar um bom curso (que, pelo feedback, acabou por ser) havia imenso para ler, para escrever, para preparar. Quando a sensação de "estar perdido" começou a aparecer limitei-me a identificar uma pequena acção que podia fazer para avançar com o projecto. Podia ler algum material para efeitos de seleccionar o conteúdo. Naquele momento exacto a sombra de um projecto esmagador desapareceu! Deixei de ter de preparar e leccionar um curso enorme. Só tinha de "ler alguma material". Bem, isso é fácil! E assim fiz. Quando terminou e voltei a olhar para o projecto e lá estava ele. Tinha avançado pouco mas tinha avançado. Para além da injecção de motivação que é vermos os nossos projectos progredirem também tive a sensação agradável de que este método funciona e de que liberta muita da pressão que por vezes associamos a grandes projectos. Por diversas vezes volto a ele.

Brinquem com isto (funciona com qualquer projecto, dos mais pessoais aos totalmente profissionais):

1. Escolham um projecto grande que têm entre mãos (ex. mudar de casa)

2. Verifiquem qual o seu estado actual (ex. a cidade de destino está escolhida)

3. Identifiquem alguns dos próximos passos possíveis (ex. colocar a casa actual à venda; contactar imobiliárias na cidade de destino; pedir orçamentos de empresas de mudanças; etc.)

4. Escolham a acção mais simples de todas, que podem tomar hoje mesmo! E tomem-na!

5. Quando terminarem, escolham outra e tomem-na! Vão ver que os projectos parece que começam a andar com vida própria ;)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Under the Dome

Boas!

Normalmente coloco aqui posts relacionados com coaching, PNL e afins mas hoje, para algo completamente diferente, aqui fica o spot publicitário de um livro de ficção lançado agora:



Antes que alguém ligue Stephen King a zombies, terror e afins, recordo que ele também escreveu os livros que basearam (muito bem) os filmes "A Redenção de Shawshank" e "Á Espera de um Milagre - The Green Mile". Trata-se de um escritor que escreve mesmo muito bem sobre qualquer tema que queira e este livro (o maior dele até hoje com mais de 1100 páginas) relata o cenário da sociedade americana como ela é actualmente.

A crítica da Associated Press não deixa dúvidas. Se fizer o vosso género aproveitem!



E amanhã voltamos com a nossa programação normal ;)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mais curiosidade do que medo... (por Michael Neill)

Em 1911, por razões que ninguém foi capaz de precisar, apareceu um homem nu e sozinho no sopé do monte Lassen, na Califórnia do Norte. Com a ajuda de dois antropólogos de Berkeley chamados Thomas Waterman e Alfred Kroeber, soube-se que era o último membro que restava de uma tribo outrora forte de índios americanos nativos conhecido por Yana.

Embora aceitando a amizade dos ocidentais que o levaram e lhe deram uma casa na universidade local, nunca revelou o seu verdadeiro nome e ficou conhecido por Ishi, que simplesmente se traduz por “homem”.

Nunca tendo vivido naquilo a que os seu benfeitores chamavam “civilização”, estavam a ser-lhe continuamente apresentadas coisas que ele nunca tinha experimentado. Na sua primeira visita a S. Francisco, Ishi foi levado à estação de caminhos-de-ferro de Oroville. Quando o comboio se aproximava, afastou-se calmamente dos seus companheiros de viagem e pôs-se atrás de um pilar. Quando lhe fizeram sinal para se juntar a eles, avançou e embarcou no comboio.

De regresso à Universidade, Kroeber interrogou-o acerca do seu estranho comportamento na estação de caminhos-de-ferro. Ishi disse-lhe que quando estava a crescer, ele e os membros da sua tribo viam o comboio a passar pelo vale. Vendo-o a serpentear e a soltar fumo e fogo, pensavam que era um demónio que comia pessoas.

Espantado, Kroeber perguntou: «Como é que arranjou coragem para entrar no comboio se pensava que era um demónio?»

Ishi respondeu: «A vida ensinou-me a ter mais curiosidade do que medo»

Arranjando tempo todos os dias para fazer uma coisa que seja um pouco assustadora para nós recondicionamos a nossa mente e começamos a desenvolver a nossa coragem – o músculo do coração!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

E porque a vida não é só coaching e PNL...

O Tom Peters disse uma vez que as pessoas deviam ler mais livros de ficção e menos livros de gestão. Pessoalmente, acho que ele estava a promover as suas obras mais recentes.

Ainda assim acho que de vez em quando devemos fazer um "feriado" da nossa vida e tirar umas horas para deixar a mente deambular... Assim recomendo este livro que toda a gente tem vindo a comentar nos últimos dias.

O SÍMBOLO PERDIDO de Dan Brown é, como os outros, uma aventura de ficção assente sempre que possível em locais reais, organizaçõres verdadeiras e factos verídicos. O resto é uma ficção bem criada, não apenas na forma como foi imagina mas escrita. Os capítulos são curtos e o ritmo alucinante.

Consegue-se ler tudo em cinco horas e são cinco horas de pura diversão!

(e voltamos amanhã á nossa programação normal :))

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Objectivos SPIDER

Boas!

Estive na terça-feira no lançamento (ou re-lançamento) do livro do coach da Life Training Pedro Vieira, na FNAC.

Foi um momento muito interessante e o Pedro sabe dinamizar uma audiência :)

Quanto ao livro, considero-o sucinto, simples e directo. São qualidades raras na literatura do género que actualmente é comercializada. Nesse sentido recomendo-o vivamente!

Quem tiver mais curiosidade pode encontrar mais informação no Blog do Pedro: http://www.neuroestrategia.blogspot.com e no site da Life Training: http://www.lifetraining.com.pt

Foi um prazer!

Live, love, learn and leave a legacy!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Coaching na Rádio - Culpa

Boas!

Logo no programa semanal vamos estar a abordar um caso muito forte de sentimentos de culpa e dos problemas que "alimentar e nutrir" esses sentimentos nos podem trazer.

Oiçam online e em directo ás 20:00h clicando aqui (serão redireccionados para um site em que se inicia a transmissão automática do programa):

Live, love, learn and leave a legacy!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

myZen.tv Coaching HD

Recomendo vivamente este canal para longos e lindos transes e períodos de relaxamento no final de um dia intenso...

Irão encontrar, permanentemente, exercícios de visualização, relaxamento, respiração e até transe. Todos orientados por uma voz fluente e tranquila e banhados por sons naturais e musica muito pacífica...

Garanto que ao fim de 30 minutos a seguir as instruções orais e a sentir os sons ambiente... vão reparar que já se lembraram de esquecer os pensamentos que vos limitam e perturbam e... quando regressarem vão sentir-se revigorados e com uma dose extra de paz e energia...

Canal 119 da ZON Tv Cabo!


Coaching via... Rádio (?)

Pois é pessoal...

Sabem aquele programa em que participo na Rádio Águia Azul todas as segundas-feiras?

A partir da próxima segunda-feira vamos ter um rubrica em que as pessoas podem reportar algum problema ou bloqueio que tenham (e que recaia no âmbito da PNL ou de coaching) e vou fazer os possíveis por dar opções e soluções. Naturalmente que podem manter o anonimato!

Para já estamos a convidar os ouvintes a enviarem os seus bloqueios (medo de falar em público, fobias, crenças limitadoras no âmbito do seu potencial, situações de relacionamentos, etc.) por email para: info@brainmark.pt

Eventualmente poderemos fazer em directo por telefone!

Participem com as vossas questões e/ou com os vosso ouvidos! Vou fazer os possíveis para ajudar!

Frequência 87.6 FM na zona de Sta. Maria da Feira ou na Internet em http://www.radioaguia.com/

Live, love, learn and leave a legacy

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Sobre felicidade...

A razão por que muitos de nós nunca conseguem experimentar a felicidade de forma regular (ou mesmo de todo) é porque nós procuramos no lugar errado. Perseguimos algo que realmente não pode ser “apanhado”. Felicidade é uma “nominalização”, ou seja, é algo que não existe fisicamente mas que nos referimos a ela como se existisse. E uma forma simples de testar isso é tentar colocar felicidade num balde!

A felicidade é o processo de criar e de experimentar bons sentimentos no corpo e na mente, a qualquer momento. Quando se reconhece a felicidade como um processo não como uma coisa, percebe-se que se pode fazê-la ou não a fazer. Pode-se dominá-la!

O objectivo então é duplo:
  1. Produzir mais boas sensações!
  2. Conviver com as sensações menos boas!

Existem três grandes mitos sobre a “felicidade”:

1. Só temos felicidade quando atingirmos algo (X euros no banco, aquela pessoa especial, aquele carro, etc.). Mas basta parar e pensar por um minuto para saber que é mentira. Basta abrir qualquer revista e ver quem tem essas coisas todas e mesmo assim vive uma vida miserável. Por outro lado temos conhecimentos de pessoas que não têm nada e são felizes! E sabem que mais? Não tem de parar aí!!!

2. É impossível estar feliz em certas circunstâncias. Sim, não se pode ser feliz a cada minuto de cada dia mas é certamente possível sentir alguma felicidade a qualquer hora. Muitas pessoas escolhem estar infelizes porque acham que essa é a atitude a ter em determinadas situações ou até pensam que muita felicidade é má! Estou a dizer que não há situações que nos deixam destroçados? Claro que sim! Mas será que queremos continuar a estar destroçados? A alimentar a infelicidade e a dor? Com que objectivo? Depois do choque, que escolha fazemos? E porquê?

3. A “infelicidade é boa para nós”. Nós justificamos a nossa infelicidade como se ela nos fosse impulsionar a acção. Há alguns coaches que defendem essa teoria. Basicamente, por exemplo, se me sentir infeliz com o meu corpo, isso vai-me motivar a fazer dieta! Mesmo? Como é que está a funcionar esta teoria consigo? Se me sentir infeliz com esta relação vou ter incentivo para procurar outra! E esta? Funciona?

A premissa de que a dor e a infelicidade são propulsores não faz sentido! Claro que dor e infelicidade motivam a acção mas é uma forma muito negativa de se começar a agir. Não haverá uma forma mais positiva e inspirada de nos motivarmos a agir…?

Outro problema com este mito é que a partir do momento em que acreditamos que precisamos de dor e de infelicidade na vida, começamos a atrair mais e mais dessas coisas. Torna-se uma “profecia auto-realizante”! É mesmo que queremos? Estar a regar infelicidade com mais infelicidade para fugir da infelicidade?


Aqui ficam então umas dicas para se sentirem felizes, mesmo quando acham que não devem, que não podem ou que isso vos vai “acomodar”:

• Cultivem boas sensações. Procurem uma boa sensação (no corpo ou na mente) e tente aumentá-la, só um pouco. E depois mais um pouco… E outro…

• Contem “histórias bonitas” a vocês próprios. Em vez de usarem a infelicidade como “chicote” para acção, usem “histórias vossas inspiradoras” para vos motivar. Por exemplo, em vez de se olharem ao espelho e dizerem “Sou gordo e feito!” (como se isso alguma vez motivasse alguém) digam “Está aqui um potencial enorme! Tenho imenso por onde pegar!”

E como também isto é um ciclo vicioso, quanto mais “histórias bonitas” contarem a vocês próprios, mais inspirados estarão, mais acção tomarão e mais “histórias bonitas” terão para contar!


O que quer que nós fazemos consistentemente, fazemos melhor.

Se nós praticamos a infelicidade e a dor, nós ficamos melhores em estar infelizes e irritados.

Se nós praticamos reprimir essas emoções, nós começamos a ser mais eficazes em ficar deprimidos.

Se nós praticamos sentir melhores sentimentos, contar “histórias bonitas” e actuar nesse sentido, ficamos melhores nisso também!!!


Live, love, leran and leave a legacy!

Coaching Emocional

Eu vou :)


Coaching Emocional®

Um processo exclusivo de Coaching para Emoções

Programa para Coaches de Vida, Coaching Executivo, Terapeutas e pessoas em desenvolvimento.

CONVERSA ONLINE GRATUITA

dia 19 de Outubro das 19h às 20h

Inscreva-se em info@inpnl.com Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar ou

213 805 083

Os clientes de coaching, de terapia e todos os que se propõem ao desenvolvimento pessoal costumam ter questões emocionais que interferem nas suas vidas mais do que desejariam. E geralmente têm bloqueios que nem desconfiam. Isso porque todas as acções, escolhas e decisões, todo o estabelecer de metas e o desempenho de profissionais e de líderes, envolve questões que não são racionais. Sem excepção! E nem sempre positivas. Negar, desconhecer ou contornar este facto é deixar de lado o principal factor motivador das acções e decisões de qualquer pessoa e principal factor de sucesso. O trabalho eficaz de Coaching e de desenvolvimento pessoal envolve necessariamente questões emocionais.


O que é Coaching Emocional®


Coaching Emocional é um processo de ajuda centrado nos aspectos emocionais que envolvem o desempenho na vida pessoal e profissional. Aborda questões como:

  • Tratamento dos bloqueios e impedimentos à eficácia das acções
  • Desbloqueio ao uso dos recursos pessoais
  • Fortalecimento das reacções emocionais positivas
  • Alinhamento dos processos internos para realização de metas

É uma abordagem à Gestão de Emoções com o STE – Sistema de Transformação Emocional®. Explora e descobre os meios que o profissional e o cliente usam, sem o saberem, para se aproximarem ou distanciarem de seus focos. Permite tratar facilmente os bloqueios que impedem cada um de expressar a sua plena competência de maneira natural. Irá notar uma diferença no seu trabalho e experimentar um salto na sua competência como profissional, coach ou terapeuta. E vai dar um profundo mergulho em direcção ao seu próprio equilíbrio pessoal.

Neste programa inédito você vai conhecer a importância dos valores e vai saber por que grande parte deles, sob a aparência de mobilizadores positivos, na realidade possui uma influência restritiva e de oposição ao fluir da vida e ao desempenho excelente.


Coaching Emocional® é o caminho que você tem para se ajudar a si, ao seu cliente de coaching ou terapia a promover a maior fluidez pessoal e profissional e liberdade interior.


O Sistema de Transformação Emocional® - STE

O Sistema de Transformação Emocional®, desenvolvido por George Vittorio Szenészi, MSc, é um sistema para compreensão e gestão emocional. Permite:

(a) compreender o mundo das emoções e sentimentos;

(b) explorar, identificar e dissipar os componentes emocionais que distanciam o indivíduo de seus focos e de sua plena competência e

(c) fortalecer as estruturas emocionais positivas e engrandecedoras de cada um.


Isento de técnicas que se pareçam com terapia, é um dos sistemas mais adequados para lidar com as questões emocionais no ambiente profissional e executivo. A sua simplicidade permite a integração com qualquer abordagem de coaching, de psicoterapia ou de desenvolvimento humano. A sofisticação encontra-se na sua filosofia e nas suas premissas. A surpresa está na sua simplicidade, profundidade e resultados.


Programa


No Curso de Coaching Emocional® com o STE - Sistema de Transformação Emocional®, irá aprender, entre muitas outras coisas:

  • A equação fundamental do sucesso
  • Porque competência está associada a sentimentos
  • O processo criativo de mudança pessoal
  • O significado, a função e a classificação das emoções e dos sentimentos
  • Porque todas as decisões e processos racionais são emocionais
  • Os sentimentos desagradáveis ocultos e sua profunda influência na vida e no desempenho
  • Porque a maioria dos sentimentos é imperceptível para a maioria das pessoas
  • A neutralização de emoções desagradáveis persistentes
  • A criação do sucesso ininterrupto
  • A liberdade das obrigações e dos limites auto-impostos
  • Como lidar com os bloqueios pessoais para mudar comportamentos e atitudes
  • Decisões e Não-Decisões - a superação das dúvidas e indecisões
  • Como descobrir e eliminar a influência de valores enfraquecedores
  • Como avaliar e tornar totalmente positiva sua missão de vida
  • A preparação para dar e receber feedbacks emocionalmente livres
  • A identificação e eliminação dos pensamentos inconscientes que afastam você e seu cliente de suas metas pessoais
  • Os procedimentos internos para fortalecer ações efetivas

Um seminário totalmente prático.

Irá obter enormes ganhos e descobertas, quer esteja a iniciar-se, quer já seja um experimentado Coach ou Terapeuta ou esteja apenas interessado no seu desenvolvimento pessoal.


Pré-Requisitos: Formação universitária, mais formação em coaching, ou PNL ou formação psicoterapêutica.


Certificação: Practitioner de Coaching Emocional® com o STE®.


Datas:

  • 6, 7, 8 e 9 de Novembro de 2009

Local: Lisboa

Investimento: 4 dias: 550 Euros mais IVA

Limite de Inscrições: 10 de Outubro para 2009

Trainer

George Vittorio Szenészi MSc. Mestre em Psicologia, Coach e Consultor há mais de 20 anos, desenvolveu o Sistema de Transformação Emocional®. É Certified Trainer de PNL pelo American Board of Neuro-Linguistic Programming, Master Hypnotherapist e professor credenciado pelo American Board of Hypnotherapy. Especializado em PNL e Saúde pelo Institute for the Advanced Studies of Health. Professor de Psicotraumatologia e das psicoterapias da Psicologia da Energia. Autor do livro Está na Hora!?: A Psicologia das Linhas do Tempo. Diretor da Metaprocessos Avançados e Presidente da Sociedade Brasileira de Terapia da Linha do Tempo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sobre relacionamentos...

Descobri uma metáfora fantástica de Don Miguel de Ruiz, no livro dele “The Mastery of Love” que retrata aquilo que se passa em muitos relacionamentos. E porque o Desenvolvimento Pessoal também passa pelo Coração, vamos a ela!

É a metáfora do “Homem da Pizza”.

Estamos em casa e batem à porta. Quando perguntamos quem é, respondem do outro lado:


- É o homem da pizza!


- Mas eu não encomendei pizza!


- Sim, eu sei. Mas vamos fazer um acordo. Deixa-me entrar e pode comer pizza à vontade. Em troca tem de me deixar abusar de si, controlar e limitar a sua vida!


A maior parte das pessoas pode estar a pensar neste momento “Mas porque diabos havia de deixar o homem da pizza entrar?”. E normalmente não faria sentido. Mas se estivéssemos mesmo com muita fome, talvez a ideia de “uma fatia só” não fosse má… E a seguir outra… E outra…

Muitas pessoas entram com essa atitude nos relacionamentos como se a outra pessoa (o “homem da pizza”) viesse trazer a satisfação à fome de afecto e de atenção e de carinho que sentem. Como se a outra pessoa viesse preencher o vazio, a "fome" que sentimos e que erradamente pensamos que só pode ser satisfeita de fora.

O que essas pessoas nem sequer se apercebem, é que já têm uma cozinha em casa. Uma grande cozinha e podem fazer toda a pizza que quiserem.

E quando se apercebem disso, nunca mais deixam o “homem da pizza” entrar!

Live, love, learn and leave a legacy!

sábado, 3 de outubro de 2009

Sapatos


Tudo na vida pode ser visto com enfoques e formas diferentes.

Era uma vez uma indústria de calçados que desenvolveu um projecto de exportação de sapatos para a Índia.

Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daqueles futuros mercado.

Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte e-mail para a Direcção da indústria:
"Senhores, cancelem o projecto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos".

Sem saber desse e-mail, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:
"Senhores, tripliquem o projecto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ainda".


Moral da História

A mesma situação era um grande obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro.

Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e formas diferentes.

A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase:
"Os tristes acham que o vento geme; os alegres acham que ele canta".

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.


A maneira como você encara a vida faz TODA a diferença.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Acabar com as desculpas!!!

Este documento é obra do supercoach Wayne Dyer.

Mostra-nos como as nossas maiores desculpas para não fazer algo que nos inspira não passam de isso mesmo: DESCULPAS!

Acho-o um resumo excelente das afirmações opostas que desmentem cada desculpa e motivam para a acção.

Enjoy!






terça-feira, 22 de setembro de 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Muito trabalho...


Boas pessoal!

Sei que isto tem andado muito parado mas esta semana está de loucos. Vou estar dias inteiros a dar formação e na sexta-feira tenho o Master em PNL, em Coimbra!

Mais um passo no caminho certo!!!

Portanto tenham paciência que os posts voltam assim que possível!

Portem-se bem :)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Programa de Rádio - Parte 2

Boas,

Para quem ouviu, espero que tenham gostado do programa de ontem, na Rádio Águia Azul.

Para quem não ouviu, vou passar a ser "residente" a partir da próxima semana!
No programa, uma espécie de tertúlia, fala-se de educação, formação e temas da actualidade. Sempre que possível, vou também continuar a meter as minhas "achegas" relacionadas com o desenvolvimento pessoal, a liderança e "coaching" ;)

Quem sabe se não se cria lá uma rubrica própria...?

Até amanhã!

sábado, 5 de setembro de 2009

Programa de Rádio

Boas,

Um amigo que conheci num curso de Programação Neurolinguística convidou-me para participar num programa de rádio dedicado à educação, formação e actualidade.

Vai ser na próxima segunda feria, na Rádio Águia Azul (87.6 FM), a partir das 20h.

Espero que possam ouvir. Para mim vai ser uma experiência nova e certamente fascinante!



terça-feira, 1 de setembro de 2009

Objectivos SMILE

Foi nos anos 90, quando me comecei a interessar por Gestão de Tempo, que fui introduzido ao conceito de objectivos SMART. SMART (em inglês = “esperto”) é um acrónimo que assentou muito bem à definição de objectivos na segunda metade do século XX.

Nessa altura ainda vigorava (como ainda hoje em muitos lugares vigora) uma interpretação cronológica do tempo e uma lógica mecanicista da vida. Definem-se Objectivos SMART, escrevem-se na pedra e forçar até conseguir. E mesmo quando tudo muda (mesmo a nossa vontade) os objectivos permanecem. Como alguém disse em voz de sargento da tropa "you have to stick to you goals no matter what!!!"

Mais concretamente:

Specific (Especifico. O objectivo tem de ser claro e especificado.)

Mesurable (Mensurável. Deve existir uma forma de quantificar o objectivo assim como medir o progresso na sua prossecução.)

Attainable (Atingível. Deve ser algo ao nosso alcance.)

Realistic (Realista. De um ponto de vista pragmático, atingir o objectivo deve ser algo realista.)

Timed (Temporizado. Com prazos precisos acerca de quando o objectivo deve estar atingido.)

Na altura, imerso como estava na lógica mecanicista da Gestão do Tempo orientada para a vida empresarial e apenas isso, SMART parecia fazer todo o sentido. Com o tempo vim a perceber que nem sempre os objectivos SMART são suficientes, ou, pelo menos, não de um ponto de vista tão dogmático como a Gestão do Tempo e outras disciplinas o têm apresentado. Verifiquei por experiência própria que, ao passo que SMART continuava a ser importante, não era suficiente para ser decisivo.

Muitos dos meus objectivos tinham tudo de SMART e mesmo assim ficavam por atingir. Comecei a procurar motivos para isso e ocorriam-me alguns pensamentos soltos. Só alguns anos mais tarde, em especial ao ler os trabalhos dos supercoaches Michael Neill e Paul Mckenna, é que cheguei a um momento “EUREKA!” acerca do SMART não ser suficiente.

O grande problema dos objectivos SMART é serem auto-limitadores. Não há problema nenhum com isso se trabalhamos num departamento de contabilidade e temos de entregar um número específico e realista de Balanços num determinado prazo. Também não faz mal nenhum se temos que fazer diversas pequenas coisas ao longo do dia e as planeamos de modo SMART. Nesses, e em muitos outros casos, a lógica SMART é suficiente e tem beneficiado milhões de pessoas que a aplicam há mais de 20 anos.

Quando falo em serem auto-limitadores, talvez seja melhor explicar utilizando alguns dos termos SMART. Por exemplo, o “A” de “Atingível” é limitador. Todas as pessoas têm uma noção (ainda que muito errada e geralmente limitada) daquilo que conseguem e não conseguem atingir. Quando definem um objectivo “atingível” ele vai ser atingível de acordo com aquilo que a sua percepção do que elas são capazes, de acordo com o seu mapa. Logo, se essa percepção for limitada também um objectivo atingível estará muito aquém do que a pessoa consegue realmente atingir.

Quase o mesmo se pode dizer acerca do “R” de “Realista”. Mais uma vez, o que é realista varia de pessoa para pessoa. Pior ainda, quando se introduz o chamado “realismo” estamos a eliminar muito do factor de inspiração, de desafio e de força que um objectivo verdadeiramente importante deve ter.

Finalmente o “T” de “temporizado” também limita porque obriga mais a pessoa a seguir rigidamente um horário e um calendário, independentemente do que se passa à sua volta, tudo para cumprir o que foi temporizado. Ninguém é uma ilha e muitas coisas acontecem à nossa volta. Se estivermos demasiado preocupados com o timming dos nossos objectivos vamos gerar stress desnecessário e acabar por afectar a maioria dos outros objectivos. Muitas vezes, em especial nos “Grandes Objectivos”, a espontaneidade é mais importante que o timming.

Com tudo isto, e não questionando a importância que a lógica SMART tem e continuará a ter na nossa vida, em particular nas áreas mais técnicas, gostaria de sugerir que mais do que SMART, os objectivos devem ser SMILE!

Specific (Especifico. O objectivo tem de ser claro e especificado.)

Mesurable (Mensurável. Deve existir uma forma de quantificar o objectivo assim como medir o progresso na sua prossecução.)

Inspiring (Inspirador. Deve ser algo que nos inspire a superar-nos, que nos inspire (e não obrigue!) à acção de uma forma tão natural que parece mais divertimento do que trabalho. Inspirador no sentido em que seja um objectivo que nos deslumbre!)

Liberating (Libertador. Em mais do que um sentido. Libertador no sentido de libertar de uma agenda e de uma calendário excessivamente controlador e libertador das nossas próprias convicções limitadoras, das nossas actuais percepções sobre o que conseguimos e não conseguimos fazer.)

Empowering (O objectivo deve ser formulado de modo a colocar a responsabilidade e a capacidade de acção sobre quem o projectou. Mais do que isso, deve responsabilizar o seu autor pelos resultados, pelos métodos para o atingir assim como pela tomada de cada iniciativa. Assim evita-se que a responsabilidade seja projectada para fora ou para outras pessoas que não o detentor do objectivo.)

E pronto, assim fica uma sugestão de Objectivos SMILE para complementar os mundialmente famosos Objectivos SMART.

Conforme o feedback, voltarei a este tema mais vezes.

Ricardo Rebelo

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

De volta!!!

E estou de volta, energizado e motivado para mais um ano de projectos e de aprendizagem e de ensinamentos!

Foram muito boas as férias com minha "cara-metade", pelo centro de Portugal (sempre gostei de "ir para fora cá dentro") e surgiu-me a ideia de arrancar o ano com um vídeo do Tony Robbins sobre relacionamentos e sobre factores de stress nas relações.

Todos temos relações e todos temos ocasiões em que o stress sobre elas é maior. Este vídeo e a mensagem dão algumas dicas para compreender e ultrapassar esses momentos.

Aproveitem!

(PS. Em breve vou iniciar uma série de posts organizados e sincronizados acerca de Gestão de Tempo e de Vida!)

domingo, 2 de agosto de 2009

Lutar contra a desorganização!!!

No post de hoje vou voltar ao presente, ao aqui e ao agora. Com todos os nossos grandes objectivos, metas motivação e afins, damos muitas vezes connosco a travar pequenas “guerras” do dia-a-dia. Muitas dessas guerras são contra a desorganização e contra a confusão em que se encontra o nosso local de trabalho ou até a nossa casa.

Se não, pensem nisto:
- Sentem-se esmagados pela quantidade de pequenas coisas que tem de ser feita ao longo do dia?
- Passam horas à procura de papeis, documentos ou objectos?
- Têm dificuldades em encontrar as coisas devido às pilhas que se acumulam?

A maior parte das pessoas evita resolver o problema da desorganização e da confusão devido ao esforço e ao tempo que são necessários investir. No final de um longo dia, a última coisa que alguém quer é passar tempo a organizar pilhas de papelada, itens, loiça, roupa, etc.

Mas estou de falar de mais do que confusão porque tem um efeito muito pesado sobre nós. Estas situações são um fardam que drenam energia preciosa e que nos fazem sentir culpados por não conseguirmos lidar com ela. Existem pessoas que até evitam ir para casa ou receber visitas devido à confusão que vai lá por casa.

No entanto, há boas notícias. Muito boas! Quando lidamos com a confusão e com a desarrumação, e aprendemos algumas técnicas simples e rápidas para a impedir de voltar (uma espécie de vacina contra a gripe da desarrumação), vamos poder começar (e terminar) o dia com mais energia, clareza de objectivos e sensação de bem-estar que vamos poder transmitir aos outros.

Aqui fica como:

1. Quando em dúvida, lixo! Se sentem necessidade de colocar algo de lado para ponderarem se essa coisa vai voltar a ser precisa, é bastante provável que nunca mais precise dela!

2. Tenham “um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar”. Quem diria mas avó tinha razão quando dizia esta frase. Manter as coisas num lugar fixo e voltar a colocá-las lá mal deixem de ser precisas vai poupar HORAS por semana que seriam gastas a procurar isto e aquilo.

3. Tudo o que estiver visível tem de ter utilidade imediata. Se algo não é regularmente usado nem tem utilidade regular, é preferível estar longe da vista para não estar a ocupar espaço visível que pode ser ocupado por coisas muito mais úteis e “usáveis”. Isto aplica-se até a aparelhos electrónicos, cabos, etc.

4. Tratar da loiça no final do dia. Uma das coisas mais desmotivantes é acordar o dia com uma pilha de loiça para lavar ou para colocar na máquina. Eu sei que não sabe muito bem ao fim do dia mas vamos dormir com uma sensação de ter feito essa pequena tarefa e acordamos sem esse peso!

5. Proibir pilhas. As pilhas (de roupa, papeis, pratos, caixas, etc.) são a principal razão do espaço ficar desarrumado e caótico. Não basta ocuparem espaço mas desmotivam e geram a sensação deprimente de estarmos a ser enterrados vivos. Mal reparem que uma pilha está a crescer, parem tudo e tratem dela!

6. Prestem atenção ao vosso estado de espírito. Pode parecer um conselho estranho mas se pegaram no molho de cartas no final de um dia muito cansativo, é bastante provável que não façam nada acerca de metade delas e que o papel se comece a empilhar. Se forem fazer arrumações num dia em que “não estão para aí virados” é provável que a arrumação não fique tão bem feita. Reflictam nisso…

7. Lutem contra a desarrumação e contra a desorganização todos os dias. Não é como as “limpezas de primavera” que se fazem uma vez por ano. Tirem 15 minutos, todos os dias, para lutarem contra desarrumação e contra a desorganização. Assim nunca se tornará uma tarefa titânica!

Digam-me se isto ajudou!

terça-feira, 28 de julho de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

A Equação do Estado de Espírito

Muitos de nós entendemos a realidade, mesmo a nossa, como sendo uma realidade de “Causa – Efeito”. Por outras palavras, para muitos de nós, as nossas circunstâncias são geradas por causas externas, isto é, entendemo-nos como o lado inevitável e quase predeterminado do “Efeito” na equação.

Por exemplo, outras pessoas ou eventos externos serão a causa da nossa felicidade, infelicidade, riqueza, pobreza, etc.

A equação que traduz essa forma de ver o mundo poderá ser esta:

Causa => Efeito

Causa (outros eventos ou pessoas) => Efeito (o nosso estado de espírito)

Mas se abrandarmos este processo, podemos ver que existe pelo menos mais um factor nesta equação. Esse factor é a nossa reacção ao que acontece, ao evento externo. Acontece algo e nós damos por nós a reagir de forma “automática” ou quase, o que conduz ao efeito.

Agora a equação passa a ser:

Causa => Reacção => Efeito

Causa (outros eventos ou pessoas) => Reacção (a nossa reacção “automática”) => Efeito (o nosso estado de espírito)


Como é que isto acontece no dia-a-dia?

Por exemplo, quando alguém à nossa frente, no trânsito, faz um disparate qual é a nossa reacção? E o efeito?

  • CAUSA => Disparate do carro à frente
  • REACÇÃO => Uma fúria imediata seguida por um pressionar aparentemente automático na buzina.
  • EFEITO => O condutor responsável reconhece a asneira com um aceno ou manda-nos para outro sítio com um gesto ligeiramente diferente. Nós continuamos frustrados e irritados.

E então? Como podemos fazer para alterar o nosso estado de espírito, aparentemente atirado à mercê de acontecimentos que não controlamos?

Podemos tentar mudar o efeito mas mantendo a mesma reacção “automática”, mas isso na realidade é impossível. Podemos tentar mudar a causa mas raramente controlamos os eventos que, por definição, são externos. Podemos tentar controlar a nossa reacção “automática” mas isso requer muitos anos de meditação e é geralmente impossível.


As boas notícias são estas:

Se abrandarmos este processo ainda mais, conseguimos identificar o factor que nos dá o controlo sobre esta equação. Após a nossa reacção”automática”, que é essencialmente uma reacção emocional, entra o nosso poder de escolha em que escolhemos conscientemente como actuar perante a reacção emocional. Agimos de acordo com essa reacção emocional? Ou escolhemos agir de uma forma diferente.

Essa escolha vai afectar o efeito final! O nosso estado de espírito!

A equação fica:

Causa => Reacção => Escolha => Efeito

Causa (outros eventos ou pessoas) => Reacção (a nossa reacção “automática”) => Escolha (a nossa reacção real vai ser a “automática” ou optamos por outra) => Efeito (o nosso estado de espírito resultante da nossa escolha)

E como sabemos que é altura de fazer essa escolha? Como se consegue fazer essa escolha?

Através de, muito deliberadamente, interrompermos e inibirmos ou até mesmo restringirmos a nossa reacção “automática” e escolher se a nossa reacção será aquela que seria a “automática” ou se preferimos outra eventualmente conducente a um efeito mais positivo. Impedir logo a reacção emocional. Não pensar! Não responder! Não fazer! Em vez disso, respirar fundo. Contar até 10 se for preciso. E depois considerer as diferentes reacções que podemos escolher e quais os efeitos que surtirão.

O exemplo do disparate no trânsito fica agora assim:

  • CAUSA => Disparate do carro à frente
  • REACÇÃO => Um fúria imediata.
  • ESCOLHA => Desligar o sistema reactivo e considerar as diferentes reacções. Talvez tenha acabado de tirar a carta e uma buzinadela ainda o fosse assustar mais. Talvez esteja com pressa por uma emergência familiar? Quem sabe? E no que iria adiantar buzinar? Outra reacção possível é desejar-lhe uma boa viagem e talvez abrandar para manter uma distância maior. A escolha agora pertence-nos!
  • EFEITO => Se optarmos pela nova alternativa talvez a outra pessoa reconheça o disparate, peça desculpa e siga o seu caminho! Ou não. Mas o que é importante é que nosso estado de espírito deixou de estar à mercê das circunstâncias! Este efeito agora também dominamos!

Agora que têm a fórmula:

Causa => Reacção => Escolha => Efeito

sugiro que durante os próximos dias procurem detectar as vossas reacções “automáticas”, que interrompam essas reacções e que considerem realmente qualquer a reacção que querem ter perante cada situação.

Porque normalmente irão ver que existem muitas mais reacções possíveis do que a que é “automática” e muitas delas geram efeitos muito mais positivos.

Escolham bem!

terça-feira, 14 de julho de 2009

E se realmente eu não pudesse fazer nada…?

Quanto nos envolvemos em PNL, Coaching e teorias de auto-ajuda em geral (especialmente quando vamos a um seminário de um qualquer orador muito carismático que nos enche de energia) corremos o risco de ficar com a ideia de que somos invencíveis, nada nos pode parar e conseguimos fazer tudo. Ainda recentemente alguém me disse “Quanto eu tinha tua idade também pensava que ia ser invencível, que nada me podia parar!”

Isso deixou-me a pensar porque com “a minha idade” eu não penso que sou invencível nem que consigo tudo e sei que vou ter revezes. Quanto a isso não tenho ilusões. Será que é essa a ideia que este “meio” transmite lá “para fora”? Talvez…

Mas, para quem acha que é invencível, que consegue tudo e que nada o pode parar, existe uma questão interessante. Será que existem circunstâncias que tornam completamente impossível seguir os nossos objectivos, seguirmos as nossas maiores prioridades a um dado momento (ou dia, ou mês)? Acredito que sim. Não muitas, mas pensar o contrário seria irrealista, a meu ver.
Não importa o quão queiramos chegar a tempo ao trabalho ou ao ginásio para tratar das nossas prioridades, se o carro explodir, os transportes públicos estiverem em greve, as estradas fechas e snipers armados pelas ruas, talvez seja mais prudente esperar umas horas até tudo se acalmar em vez do “Go! Go! Go!” que muitas vezes associam às nossas doutrinas.

Por outro lado, muito honestamente, quando foi a última vez que se viram numa situação tão precária e limitadora e completamente fora do vosso controlo?

O supercoach Michael Neill coloca, nesses casos, aquilo a que ele chama a “million-dolar question”: “Se te pagassem um milhão de dólares (ou o que quer que inspirasse a pessoa), arranjarias forma de contornar o obstáculo? E se sim, o que farias diferente do que estás a fazer agora?”

E uma vez em cada 50 alguém lhe responde “NÃO! Nem por isso.” E é justo. É um indicador claro de que a causa é exterior e não existe condicionamento nem motivação que a vá ultrapassar.

Mas se a resposta a esta pergunta for um “SIM! Por um milhão de dólares eu dava a volta à situação!” então sabem que o problema não está no exterior. Está dentro de vocês e daquilo que vocês escolhem ser importante a cada momento. Talvez seja uma falta de clareza acerca do que tem de ser feito. Talvez uma falta de organização e de estrutura de suporte. Ou talvez uma falta de coragem. Mas tudo causas internas!

E como nós sabemos, para alterar o nosso estado interno, basta um pensamento!

domingo, 12 de julho de 2009

Dica rápida para a semana...

Ao longo desta semana, sempre que forem fazer alguma coisa, perguntem-se: "Quero realmente fazer isto?"

Sempre que for possível e seguro, deixem que a vossa decisão guie a vossa escolha e determine se o fazem ou não.

Façam-no independentemente de estarem "com disposição para...". Vão ver que se a resposta foi um claro SIM! vão ver que rápidamente ficam "com disposição para...".

Este é o conceito que o supercoach Michael Neill chama Navigating by Inspiration ("Navegar através da inspiração"). Claro que nem sempre vai ser possível evitar fazer aquilo que não ser quer (obrigações fiscais, compromissos assumidos já préviamente, etc.) mas sempre que for possível, façam-no!

Vão ver que as respostas SIM! irão surgir mais e mais vezes e que a vossa inspiração vai ser um guia cada vez mais fiável!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Comunicação

Volta e meia fala-se na importância da comunicação como se o mais importante da comunicação fosse "aquilo que se diz" ou "como se diz".

Na verdade a importância e até o sucesso de uma boa comunicação reside muito mais no ouvir do que no falar. Reside mais na atenção que prestamos ao outro do que na atenção que conseguimos captar do outro.

Nada é mais importante do que ouvir!

Mais especificamente:
  • Assumir um compromisso para ouvir sem condições. Procurar esquecer tudo o que está à nossa volta e concentrar 100% da atenção na pessoa que está a falar e no que ela está a dizer (tanto verbal como fisicamente com a sua postura)
  • Assumir uma postura de quem está a ouvir. Bocejar, olhar para o relógio, consultar o email ou estar constantemente a ser distraído não encorajam a outra pessoa a comunicar e, pelo contrário, podem intimidar a outra pessoa e fâ-la sentir-se rejeitada. Mas como ninguém é de ferro, as distracções são inevitáveis. Nesse caso deve-se logo assumir essa situação e pedir desculpas, encorajando o interlocutor a continuar (e.g. "Desculpa mas por um momento perdi-me... Dizias?") retomando a nossa total atenção.
  • Dar feedback adequado para tranquilizar o interlocutor.
  • Não atacar o interlocutor. Nem com juízos de opinião nem com conselhos quando este não os está claramente a pedir. Se for absolutamente necessário devemos perguntar à outra pessoa se podemos dar um conselho (mas evitar ao máximo).

Com isto em mente, podemos a seguir, falar!
  • Alertar sempre que o nível de stress for alto. Ninguém é de ferro. Se estamos num dia em que o nosso ânimo não é o melhor ou estamos a atravessar um período de maior tensão, devemos sempre alertar o interlocutor de modo a que ele não pense que qualquer reacção menos afirmativa da nossa parte consitui um ataque. Quando já for tarde demais, pedir desculpas por qualquer eventual "explosão" e justificar.
  • Utilizar a primeira pessoa e evitar responsabilizar os outros. Se estamos a falar, devemos falar de nós e não dos outros. Os outros fazem o que entendem mas nós respondemos por nós. Não conhecemos o mapa do outro e estar a opinar sobre o mesmo não é apenas perigoso como inútil.
  • Evitar rótulos e generalizações. Qualificar alguém como sendo sempre "preguiçoso", "pontual", "atrasado" é obviamente incorrecto e dificulta uma comunicação precisa. Pelos mesmos motivos devemos evitar generalizações que apenas dificultam o que a outra pessoa entende. Palavras como "Sempre", "Nunca", etc. raramente são integradas em afirmações verdadeiras
  • (quando oiço alguém dizer "Eu nunca...", a minha primeira pergunta é: "E se te oferecessem 1 milhão de Euros?". É fantástico ver como o nunca é relativo... ;).
  • E finalmente... Oiçam outras pessoas a comunicar entre elas, sem serem indiscretos e reparem no que funciona nelas!

E pratiquem. Muito!

Boa comunicação!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Compromisso

Até uma pessoa estar comprometida existe hesitação, a possibilidade de recuar, sempre ineficácia. Relativamente a todos os actos de iniciativa e de criação existe uma verdade elementar, cuja ignorância da mesma mata incontáveis ideias e esplêndidos planos: «É que no momento em que uma pessoa se compromete definitivamente, a Providência entra em acção!»

Acontece toda a espécie de coisas que de outra maneira nunca teriam ocorrido para nos ajudar. Toda uma corrente de acontecimentos vem da decisão, pondo a favor de uma pessoa toda a espécie de imprevistos, incidentes, encontros e ajuda material que nenhum homem poderia ter sonhado que lhe apareceriam no caminho.


Aprendi a ter um grande respeito por uma frase de Goethe: «Seja o que for que possa fazer ou sonhar que pode, faça! Na ousadia existe génio, poder e magia!»

W.H.MURRAY – EXPLORADOR ESCOCÊS DO ÁRTICO

terça-feira, 23 de junho de 2009

A turma especial

Muitas vezes, o que esperamos da “realidade” define a forma que esta vai assumir.

No início do ano escolar, uma professora a começar a carreira e nova naquela escola recebeu a lista de alunos que iam compor a sua turma. Recebeu também uma lista com os seus respectivos Quociente de Inteligência e ficou maravilhada ao ver que todos os QI’s andavam na casa dos cento e tal! O normal era que a as professoras novas ficarem com os alunos menos inteligentes e não com os mais brilhantes.

Como tinha sido de esperar o ano lectivo correu sem qualquer incidente e toda a turma teve resultados fantásticos, os melhores da escola. A professora estava maravilhada com os resultados e ainda mais o Director da Escola, que a mandou chamar ao seu gabinete.

- Fez um trabalho inacreditável Professora! Como conseguiu resultados assim?

- Não foi difícil. Eram os alunos mais inteligentes. Quando é assim, o trabalho é fácil.

O Director parecia confuso.

- Deve ter havido alguma confusão. Esses não eram os alunos mais inteligentes. Pelo contrário, eram os alunos mais problemáticos da escola.

Agora era a vez da professora não compreender.

- Como assim? Enviou-me uma lista no inicio no ano. Tinha os nomes e os respectivos QI’s de cada uma deles.

- Ah… Essa lista? Não eram os nomes e os QI’s. Eram os nomes e números dos cacifos!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Tenham um dia mediano... Na Prática!!!

Vamos pôr a ideia de ter um "dia mediano" na prática!

1 - Escolham uma área que pretendem melhorar na vossa vida. Por exemplo:
  1. Objectivos de vendas
  2. Ser um bom pai
  3. Escrever um livro
  4. Etc.
2 - Nessa área, o que é que constitui um "dia mediano". Não é um dia típico (isto é, o que já estão habituados) mas sim um dia que não seja excepcionalmente bom nem excepcionalmente mau.

Poderia ser, por exemplo:
  1. Objectivos de vendas: O "mediano" seria realizar 10 contactos (ao passo que o excepcionalmente bom seriam 30 contactos e o excepcionalmente mau seriam 5)
  2. Ser um bom pai: O "mediano" seria passar pelo menos uma hora por dia completamente dedicado ao filho
  3. Escrever um livro: O "mediano" seria escrever 5 páginas (ao passo que o excepcionalmente bom seriam 20 e o excepcionalmente mau seriam 2)
  4. Etc.

3 - Projectem para o futuro. Se tivessem 365 dias "medianos" no próximo ano qual seria a diferença que faria nas vossas vidas...?
  1. Vendas: 3650 contactos!!!
  2. Pai: 365 horas completamente dedicadas!!!
  3. Livro: 1825 páginas!!!

É preciso demonstrar mais?!

Tenham um dia mediano!

Tenham um dia... mediano!


Mas… Um dia “mediano”?! Que raio de motivação é essa já estão todos os que lêem isto a pensar!

É suposto ter um excelente dia! Um dia excepcional! Todos os dias têm de ser excepcionais! Certo?

Er… Não, nem por isso… ;)

A ideia de ter um “dia mediano” vem do supercoach Steve Chandler. Ele, por sua vez, foi buscar essa ideia a um mentor dele, um homem chamado Lyndon Duke que estudou inúmeros casos de suicídio e chegou a publicar um livro chamado “A Linguística do Suicídio”. Duke, detentor de múltiplos doutoramentos, investigou as notas de centenas de suicidas em busca de padrões comuns para prever e prevenir essas situações. A conclusão a que ele chegou foi aquilo que baptizou de “excepção da excepcionalidade”.

Esta maldição tem uma explicação simples e deixa-nos a pensar se realmente queremos ter “dias excepcionais”… Num mundo em que todas as pessoas querem ser excepcionais é um facto que a maioria vai falhar. Não porque não conseguem o que projectaram mas simplesmente pelo facto de que, se todos conseguirem, então o “excepcional” passa a ser o “normal”. E logo cada pessoa sente um acréscimo de pressão. Tem de ser ainda mais “excepcional”! As poucas pessoas que conseguem ser ainda “mais excepcionais” estarão sozinhas… E isto repete-se num ciclo interminável em que todos querem chegar a um patamar mas quando chegam já deixa de ser excepcional porque já todos chegaram e então têm de procurar um mais alto e por aí fora…

Ao que parece, Duke utilizou esta teoria na sua vida quando se juntou com o filho, aquando da entrada deste na Universidade, e lhe disse algo do género: “Meu rapaz, quero que saibas as minhas expectativas! Espero que sejas um aluno mediano! Que termines o curso com uma média normal, que encontres uma mulher normal e que tenhas um emprego mediano. É isso que espero de ti.” Claro que o filho dele pensou que o pai “se tinha passado” mas essa atitude retirou toda a pressão que ele poderia vir a sentir na Universidade, levando-o a procurar a sua inspiração e a exceder tudo e todos, não porque era o seu objectivo nem porque era esperado dele, mas simplesmente porque NÃO era pressionado a isso.

E no final tudo se resume a isto. Se vivermos de acordo com as nossas inspirações, com os nossos objectivos, e dentro dessas orientações, tivermos uma sucessão de dias “medianos”, então a soma desses dias vai resultar em algo para além das nossas expectativas!

Já temos grandes objectivos! Objectivos inspirados! Vamos ser “normais” no dia a dia, vamos retirar toda a pressão que só serve para prejudicar, porque o rumo já está traçado! É só sentar e desfrutar a viagem…

Tenham um dia mediano!!!