Muitos de nós entendemos a realidade, mesmo a nossa, como sendo uma realidade de “Causa – Efeito”. Por outras palavras, para muitos de nós, as nossas circunstâncias são geradas por causas externas, isto é, entendemo-nos como o lado inevitável e quase predeterminado do “Efeito” na equação.
Por exemplo, outras pessoas ou eventos externos serão a causa da nossa felicidade, infelicidade, riqueza, pobreza, etc.
A equação que traduz essa forma de ver o mundo poderá ser esta:
Causa => Efeito
Causa (outros eventos ou pessoas) => Efeito (o nosso estado de espírito)
Mas se abrandarmos este processo, podemos ver que existe pelo menos mais um factor nesta equação. Esse factor é a nossa reacção ao que acontece, ao evento externo. Acontece algo e nós damos por nós a reagir de forma “automática” ou quase, o que conduz ao efeito.
Agora a equação passa a ser:
Causa => Reacção => Efeito
Causa (outros eventos ou pessoas) => Reacção (a nossa reacção “automática”) => Efeito (o nosso estado de espírito)
Como é que isto acontece no dia-a-dia?
Por exemplo, quando alguém à nossa frente, no trânsito, faz um disparate qual é a nossa reacção? E o efeito?
E então? Como podemos fazer para alterar o nosso estado de espírito, aparentemente atirado à mercê de acontecimentos que não controlamos?
Podemos tentar mudar o efeito mas mantendo a mesma reacção “automática”, mas isso na realidade é impossível. Podemos tentar mudar a causa mas raramente controlamos os eventos que, por definição, são externos. Podemos tentar controlar a nossa reacção “automática” mas isso requer muitos anos de meditação e é geralmente impossível.
As boas notícias são estas:
Se abrandarmos este processo ainda mais, conseguimos identificar o factor que nos dá o controlo sobre esta equação. Após a nossa reacção”automática”, que é essencialmente uma reacção emocional, entra o nosso poder de escolha em que escolhemos conscientemente como actuar perante a reacção emocional. Agimos de acordo com essa reacção emocional? Ou escolhemos agir de uma forma diferente.
Essa escolha vai afectar o efeito final! O nosso estado de espírito!
A equação fica:
Causa => Reacção => Escolha => Efeito
Causa (outros eventos ou pessoas) => Reacção (a nossa reacção “automática”) => Escolha (a nossa reacção real vai ser a “automática” ou optamos por outra) => Efeito (o nosso estado de espírito resultante da nossa escolha)
E como sabemos que é altura de fazer essa escolha? Como se consegue fazer essa escolha?
Através de, muito deliberadamente, interrompermos e inibirmos ou até mesmo restringirmos a nossa reacção “automática” e escolher se a nossa reacção será aquela que seria a “automática” ou se preferimos outra eventualmente conducente a um efeito mais positivo. Impedir logo a reacção emocional. Não pensar! Não responder! Não fazer! Em vez disso, respirar fundo. Contar até 10 se for preciso. E depois considerer as diferentes reacções que podemos escolher e quais os efeitos que surtirão.
O exemplo do disparate no trânsito fica agora assim:
Agora que têm a fórmula:
Causa => Reacção => Escolha => Efeito
sugiro que durante os próximos dias procurem detectar as vossas reacções “automáticas”, que interrompam essas reacções e que considerem realmente qualquer a reacção que querem ter perante cada situação.
Porque normalmente irão ver que existem muitas mais reacções possíveis do que a que é “automática” e muitas delas geram efeitos muito mais positivos.
Escolham bem!
Por exemplo, outras pessoas ou eventos externos serão a causa da nossa felicidade, infelicidade, riqueza, pobreza, etc.
A equação que traduz essa forma de ver o mundo poderá ser esta:
Causa => Efeito
Causa (outros eventos ou pessoas) => Efeito (o nosso estado de espírito)
Mas se abrandarmos este processo, podemos ver que existe pelo menos mais um factor nesta equação. Esse factor é a nossa reacção ao que acontece, ao evento externo. Acontece algo e nós damos por nós a reagir de forma “automática” ou quase, o que conduz ao efeito.
Agora a equação passa a ser:
Causa => Reacção => Efeito
Causa (outros eventos ou pessoas) => Reacção (a nossa reacção “automática”) => Efeito (o nosso estado de espírito)
Como é que isto acontece no dia-a-dia?
Por exemplo, quando alguém à nossa frente, no trânsito, faz um disparate qual é a nossa reacção? E o efeito?
- CAUSA => Disparate do carro à frente
- REACÇÃO => Uma fúria imediata seguida por um pressionar aparentemente automático na buzina.
- EFEITO => O condutor responsável reconhece a asneira com um aceno ou manda-nos para outro sítio com um gesto ligeiramente diferente. Nós continuamos frustrados e irritados.
E então? Como podemos fazer para alterar o nosso estado de espírito, aparentemente atirado à mercê de acontecimentos que não controlamos?
Podemos tentar mudar o efeito mas mantendo a mesma reacção “automática”, mas isso na realidade é impossível. Podemos tentar mudar a causa mas raramente controlamos os eventos que, por definição, são externos. Podemos tentar controlar a nossa reacção “automática” mas isso requer muitos anos de meditação e é geralmente impossível.
As boas notícias são estas:
Se abrandarmos este processo ainda mais, conseguimos identificar o factor que nos dá o controlo sobre esta equação. Após a nossa reacção”automática”, que é essencialmente uma reacção emocional, entra o nosso poder de escolha em que escolhemos conscientemente como actuar perante a reacção emocional. Agimos de acordo com essa reacção emocional? Ou escolhemos agir de uma forma diferente.
Essa escolha vai afectar o efeito final! O nosso estado de espírito!
A equação fica:
Causa => Reacção => Escolha => Efeito
Causa (outros eventos ou pessoas) => Reacção (a nossa reacção “automática”) => Escolha (a nossa reacção real vai ser a “automática” ou optamos por outra) => Efeito (o nosso estado de espírito resultante da nossa escolha)
E como sabemos que é altura de fazer essa escolha? Como se consegue fazer essa escolha?
Através de, muito deliberadamente, interrompermos e inibirmos ou até mesmo restringirmos a nossa reacção “automática” e escolher se a nossa reacção será aquela que seria a “automática” ou se preferimos outra eventualmente conducente a um efeito mais positivo. Impedir logo a reacção emocional. Não pensar! Não responder! Não fazer! Em vez disso, respirar fundo. Contar até 10 se for preciso. E depois considerer as diferentes reacções que podemos escolher e quais os efeitos que surtirão.
O exemplo do disparate no trânsito fica agora assim:
- CAUSA => Disparate do carro à frente
- REACÇÃO => Um fúria imediata.
- ESCOLHA => Desligar o sistema reactivo e considerar as diferentes reacções. Talvez tenha acabado de tirar a carta e uma buzinadela ainda o fosse assustar mais. Talvez esteja com pressa por uma emergência familiar? Quem sabe? E no que iria adiantar buzinar? Outra reacção possível é desejar-lhe uma boa viagem e talvez abrandar para manter uma distância maior. A escolha agora pertence-nos!
- EFEITO => Se optarmos pela nova alternativa talvez a outra pessoa reconheça o disparate, peça desculpa e siga o seu caminho! Ou não. Mas o que é importante é que nosso estado de espírito deixou de estar à mercê das circunstâncias! Este efeito agora também dominamos!
Agora que têm a fórmula:
Causa => Reacção => Escolha => Efeito
sugiro que durante os próximos dias procurem detectar as vossas reacções “automáticas”, que interrompam essas reacções e que considerem realmente qualquer a reacção que querem ter perante cada situação.
Porque normalmente irão ver que existem muitas mais reacções possíveis do que a que é “automática” e muitas delas geram efeitos muito mais positivos.
Escolham bem!
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